Golpe maquininha: as 7 fraudes mais comuns!
O golpe maquininha envolve diversas técnicas de fraude que visam lesar tanto comerciantes quanto consumidores.
Esses golpes podem variar desde a adulteração de equipamentos até esquemas mais sofisticados que envolvem tecnologia avançada.
As consequências de cair em um golpe maquininha podem ser desastrosas, resultando em prejuízos financeiros significativos e na perda de confiança por parte dos clientes.
Hoje, vamos falar sobre as sete fraudes mais comuns associadas ao golpe maquininha, para que você possa se proteger e manter suas operações seguras. Acompanhe!
Índice
Confira 7 tipos de golpe maquininhas que são comuns!
O golpe maquininha é uma ameaça crescente no mercado, e sua sofisticação tem aumentado ao longo do tempo.
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Criminosos estão constantemente aperfeiçoando suas táticas para burlar os mecanismos de segurança, aproveitando-se da falta de conhecimento ou de distrações dos usuários.
Conhecer os tipos de fraudes mais comuns é o primeiro passo para evitar cair nessas armadilhas.
1. Adulteração da maquininha
Uma das modalidades mais conhecidas do golpe maquininha é a adulteração do equipamento.
Nesse caso, os criminosos conseguem acesso à maquininha de cartão e a modificam, instalando dispositivos que capturam os dados dos cartões utilizados.
Esses dispositivos podem incluir pequenos chips ou até mesmo modificações na estrutura física da maquininha.
Com os dados capturados, os golpistas conseguem clonar os cartões e realizar compras ou saques em nome da vítima.
A adulteração da maquininha pode ocorrer em situações aparentemente inofensivas, como em serviços de manutenção falsa.
Os criminosos se apresentam como técnicos enviados pela empresa fornecedora do equipamento e solicitam acesso à maquininha para realizar supostas atualizações ou reparos.
Uma vez que têm o equipamento em mãos, fazem as modificações necessárias para aplicar o golpe maquininha.
2. Clonagem de cartões
A clonagem de cartões é uma das fraudes mais prejudiciais associadas ao golpe maquininha.
Ao realizar uma transação, os dados do cartão do cliente são copiados por meio de dispositivos instalados na maquininha adulterada.
Esses dispositivos conseguem armazenar as informações contidas na tarja magnética ou no chip do cartão. Posteriormente, os golpistas utilizam esses dados para criar cópias físicas do cartão ou para realizar compras online.
A clonagem pode ocorrer de forma praticamente imperceptível, tornando difícil para o consumidor perceber que foi vítima de um golpe maquininha.
Os criminosos, ao capturarem os dados, utilizam rapidamente as informações antes que a vítima perceba e consiga bloquear o cartão.
Por isso, é fundamental estar sempre atento ao utilizar maquininhas, especialmente em locais de menor confiabilidade.
3. Pagamentos falsos
Outro golpe maquininha comum é o de pagamentos falsos. Nessa modalidade, o criminoso se passa por cliente e realiza uma suposta transação com o comerciante.
Porém, no momento de finalizar a compra, ele manipula a maquininha para que a transação não seja registrada corretamente, gerando um recibo falso de pagamento.
A fraude geralmente só é percebida quando o comerciante não encontra o valor correspondente na conta bancária, pois o pagamento nunca foi efetivamente processado.
Esse golpe é especialmente comum em situações onde a transação é feita de forma rápida, como em estabelecimentos movimentados ou durante eventos.
A confiança e a falta de verificação imediata do pagamento deixam brechas para que os criminosos apliquem esse tipo de golpe maquininha com facilidade.
4. Uso de cartões falsificados
O uso de cartões falsificados é uma técnica utilizada em fraudes de golpe maquininha onde os criminosos criam cópias de cartões de crédito ou débito utilizando dados obtidos de forma ilícita.
Essas cópias são usadas para realizar compras em estabelecimentos que não têm medidas de segurança adequadas, como a verificação de documentos de identidade ou a conferência da assinatura do titular.
Muitas vezes, o comerciante só percebe que foi vítima de um golpe maquininha dias depois, quando o verdadeiro titular do cartão contesta a compra e o valor é estornado.
A falta de cautela na verificação de detalhes pode ser um fator decisivo para a ocorrência desse tipo de fraude.
5. Troca de equipamentos
Em alguns casos, o golpe maquininha envolve a troca do equipamento do comerciante por uma maquininha adulterada.
O golpista finge ser um representante da empresa que forneceu a maquininha original, alegando que é necessário substituir o equipamento por um modelo mais novo ou atualizado.
Sem perceber a fraude, o comerciante entrega a maquininha original e começa a utilizar o novo equipamento, que já está preparado para capturar dados de cartões ou redirecionar os pagamentos para contas dos criminosos.
Esse golpe pode demorar a ser detectado, pois o comerciante continua realizando transações normalmente, sem suspeitar que os valores estão sendo desviados.
A troca de equipamentos é uma tática engenhosa e eficaz, principalmente quando o golpista é convincente e a empresa fornecedora é renomada.
6. Ameaças de engenharia social
A engenharia social é uma técnica que envolve a manipulação psicológica de pessoas para que revelem informações confidenciais ou realizem ações que facilitam a aplicação do golpe maquininha.
Nesse tipo de fraude, os criminosos podem entrar em contato com o comerciante, fingindo ser da equipe de suporte da empresa fornecedora da maquininha, e solicitar dados como senhas ou códigos de autenticação.
Eles alegam que esses dados são necessários para realizar alguma atualização ou para resolver um problema técnico.
O uso de técnicas de engenharia social é perigoso porque se baseia na confiança e na falta de conhecimento do comerciante.
Ao acreditar que está em contato com um profissional legítimo, o comerciante pode fornecer informações que permitam aos criminosos acessar a maquininha e alterar suas configurações para aplicar o golpe maquininha.
7. Estornos fraudulentos
O estorno fraudulento é uma modalidade de golpe maquininha em que o golpista realiza uma compra e, depois de receber o produto ou serviço, contesta a transação junto à operadora do cartão, alegando que não reconhece a compra ou que o produto não foi entregue.
Como resultado, o valor é estornado e o comerciante fica sem o pagamento.
Essa fraude é particularmente danosa para os comerciantes, pois além de perderem o valor da venda, ainda ficam sem o produto ou serviço que já foi entregue. Até a próxima!